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Você sofre com dismenorreia?

 

você sofre com dismenorreia?A dismenorreia conhecida popularmente como cólica menstrual é definida como dor pélvica aguda que acomete as mulheres no período menstrual.

Conceitualmente é dividida em primária e secundária.

 

DISMENORREIA PRIMÁRIA

O início da dor se inicia de 6 a 12 meses após o início da primeira menstruação (menarca) e está relacionada a ciclos ovulatórios. A cólica costuma ser branda ou moderada e irradia para as costas e para as coxas. Se inicia poucas horas antes ou após o início do sangramento genital e pode vir acompanhada de náuseas, vômitos, dor de cabeça, tontura, diarreia e cansaço físico. Nos ciclos ovulatórios por ação da progesterona verifica-se um aumento da produção de prostaglandinas no endométrio atingindo seu pico com o início da menstruação. A dismenorreia primária não está associada à outras patologias.

 

O QUE SÃO PROSTAGLANDINAS? 

São substâncias semelhante a hormônios produzidas durante a menstruação pela “descamação” da camada interna do útero chamada de endométrio e que são responsáveis pelos espasmos exagerados da musculatura do útero levando a forte cólica.

 

DISMENORREIA SECUNDÁRIA

A dor pélvica pode se iniciar em qualquer idade e tem causas orgânicas associadas. A dor pélvica pode se iniciar uma a 2 semanas antes da menstruação e persistir até seu término.  Está associada a alterações do sistema reprodutivo, como endometriose, miomas uterinos, infecção pélvica, anormalidades na anatomia do útero ou da vagina ou uso do DIU.

 

COMO SE TRATA A DISMENORREIA?

Na dismenorreia primária os anti-inflamatórios não hormonais, tomados um pouco antes e durante toda menstruação, bloqueia a produção das prostaglandinas, a pílula anticoncepcional de uso cíclico ou contínuo tem um bom controle da dor, algo em torno de 90%.

Na dismenorreia secundária o tratamento deverá ser individualizado pois a dor é devida a um problema orgânico.

 

O tratamento da dismenorreia é direcionado para alívio dos sintomas:

1º_analgésicos e anti-inflamatórios não hormonais 

2º_contraceptivos hormonais 

3º_diu com levonorgestrel (MIRENA®)

4º_terapia não medicamentosa 

 

A prática de exercícios físicos pode melhorar o fluxo sanguíneo pélvico e promover a liberação de endorfinas aumentando o limiar da dor levando ao efeito analgésico natural.

Alimentação saudável, pobre em gorduras e rica em vegetais, frutas e sementes também são benéficas. Indica-se o uso bolsa de água quente, banho morno, massagens relaxantes.

A dismenorreia continua causando impacto negativo na vida das mulheres, redução da produtividade no trabalho, restrição da mobilidade (permanência na cama), alterações emocionais, diminuição da concentração, interferência nos estudos, alterações do sono, disfunções sexuais.

Se este é o seu caso, procure ajuda de um profissional da saúde.

Com tantos recursos terapêuticos disponíveis, você não precisa continuar sofrendo de cólica menstrual. 

 

Clique aqui e leia também outros artigos sobre saúde e prevenção. 

Dra. Edinalva Braz Accioly é Ginecologista Obstetra e Sexóloga.

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