O vaginismo é considerado uma disfunção psicofisiológica que afeta severamente ou totalmente a prática sexual com penetração. 

A musculatura do assoalho pélvico se contrai de forma involuntária e espástica levando a um quadro doloroso que impede total ou parcialmente a penetração impossibilitando o coito e até o exame ginecológico. Em casos mais severos a simples aproximação do parceiro os músculos adutores da coxa se contraem a ponto dos joelhos ficarem quase como colados um ao outro.

Pacientes vagínicas, normalmente não apresentam problemas relacionados ao desejo, excitação, lubrificação e orgasmo, desde que a atividade coital com penetração vaginal não ocorra.

O vaginismo pode ser primário ou secundário, sendo que no primário a dificuldade se manifesta desde a 1ª tentativa de penetração. Já o vaginismo secundário aparece após um período de atividade sexual ativa, ocasionada por stress emocional e ou fator orgânico.

As infecções genitais especialmente as transmitidas sexualmente, medo de engravidar, partos traumáticos, exames ginecológicos traumáticos, podem levar a mulher a se esquivar do contato sexual.

O diagnóstico de vaginismo pode ser feito pelo médico durante rotina ginecológica quando na maioria das vezes é difícil ou impossível a colocação do espéculo vaginal para coleta do papanicolaou.

Investigar fatores emocionais e/ou traumáticos é de vital importância!

A   parceria sexual, também deve ser investigada porque pode estar associada ao componente vagínico da mulher.

Tratando o casal, pode-se obter um alto percentual de êxito com resultados gratificantes.