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Ciclo da resposta sexual feminina

mulher livre e a sexualidade femininaNo início dos anos 60 MASTERS e JOHNSON (médico e psicóloga norte-americanos) revolucionaram os estudos sobre sexualidade humana.

O primeiro modelo da resposta sexual feminina foi proposto por eles e era constituído por EXCITAÇÃO-ORGASMO E RESOLUÇÃO. Alguns anos depois a OMS (Organização Mundial da Saúde) adotou um modelo linear: DESEJO-EXCITAÇÃO-ORGASMO e RESOLUÇÃO. Pensamentos e fantasias sexuais passaram a ser valorizadas e tidas como marcadores importantes do desejo e da resposta sexual do orgasmo feminino.

Quando a mulher se excita, ocorre um intumescimento do clitóris tal qual ocorre com o pênis e ambos ficam endurecidos. A vagina se lubrifica e se alonga para acomodar melhor o órgão genital masculino durante o ato sexual. O coração bate mais forte, a respiração se torna mais rápida e ofegante, no orgasmo há uma sequência de espasmos do assoalho pélvico seguido de prazer e relaxamento.

Fatores psicológicos e orgânicos podem interferir no ciclo da resposta sexual da mulher fazendo com que a vagina não lubrifique de forma satisfatória podendo ocasionar dor e desconforto na penetração.

Relações conflituosas de longa duração, preliminares insuficientes, auto estima rebaixada e traições, podem inibir a resposta sexual. Sentimentos como medo, vergonha, experiências sexuais negativas no passado podem alterar as fases desse ciclo.

A resposta sexual feminina é  COMPLEXA e pode ser influenciada por inúmeros fatores:   biológicos (gravidez, amamentação, menopausa), neuroendócrinos, hormonais  como diabetes, hipotireoidismo, hiperprolactinemia, assim como doenças cardiovasculares, dor pélvica crônica, depressão, consumo excessivo de álcool, tabaco, drogas lícitas e ilícitas e IST (Infecções Sexualmente Transmissíveis)  podendo levar a efeito inibitório em uma ou em todas as fases do ciclo de resposta sexual.

Usualmente o DESEJO, FREQUÊNCIA e a duração do ATO SEXUAL variam muito entre os casais, chegando a ser motivo de brigas e conflitos entre os cônjuges.

A mulher pode namorar por inúmeros outros motivos que não seja apenas para satisfação sexual, como: fortalecer os laços afetivos, ganhar mais intimidade com o parceiro sexual, evitar o tédio e a rotina, agradar o parceiro ou até mesmo para obter “recompensas“.

As Disfunções Sexuais (DS) feminina são condições ainda pouco conhecidas pelos médicos generalistas, sub diagnosticadas e não tratadas adequadamente, acometendo diversas faixas etárias e impactando diretamente na qualidade de vida das mulheres.  

O melhor é buscar ajuda especializada. Converse com sua ginecologista de confiança.

Leia também: A mulher diante das disfunções sexuais

Dra. Edinalva Braz Accioly é Ginecologista Obstetra e Sexóloga.

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